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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

O que mudou

Era apenas uma criança que como outra qualquer não ligava para o que estavam a pensar de ti.
Era apenas você. Você sem ter caminhado tanto. Você sem suas histórias, e tudo o que passou por ti:
Seus celulares, suas mochilas, suas bonecas, seu cabelo cortado, seus dentes caídos, as músicas que ouviu e hoje sente até vergonha por isso, sonhos que mudaram de direção, devaneios, ilusões (...). É interessante relembrar fatos passados. Sente-se meio que... velho, por ter histórias para contar? Ou sente-se realmente feliz por ter vivido tanta coisa e ainda ter chance de mudar, arriscar, continuar? É bonito não é? E é simples. É sim senhor. Eu sei que tens muita coisa pra fazer; Eu sei que tens um plano traçado e que é necessário muito esforço, porque você não pode deixar-se fracassar. Eu não vou ficar aqui falando que o tempo voa, nem soltando frases carpe diem. É que... é tudo bonito, mas às vezes a gente esquece de olhar. E os laços que fizemos por aqui? Não sente orgulho de suas amizades? Não as tem como tesouros valiosos que não podes largar? Eu amo tudo isso. Você também. Talvez você tenha esquecido. Talvez você tenha acostumado. Talvez você só consiga enxergar um lado que te oprime. Talvez você esteja com medo de  abrir os olhos. E assim segue “as cegas” pra onde te levam, e como te moldam. Eras apenas você. E agora, o que és?

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Estranha mania

"Mas é preciso ter manha
É preciso ter graça
É preciso ter sonho sempre
Quem traz na pele essa marca
Possui a estranha mania
De ter fé na vida..."

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Oh I'm a lucky man...

to count on both hands the ones I love
Some folks just have one,
yeah, others, they've got no one..."                                                [Just Breathe ¯]



terça-feira, 9 de agosto de 2011

Mal feitos

Efeitos, defeitos, mal feitos. Ou bem feitos. Depende do seu ponto de vista, ou do seu ponto de partida. Efeitos que enfeitam e enfatizam o mal feito. Bem feito! Quem mandou errar? Cruéis que incansavelmente não param de gritar. Tropeços em pedras que qualquer um poderia não enxergar. Inspira e expira, sobe e desce, amanhece e anoitece. E quando escurece, prefiro fechar meus olhos e aceitar. Porque não há bem que possa ser alcançado sufocando uma natureza que insiste em liderar.