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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Eu posso ser, ou posso ser o oposto, ou os dois. Uma bolsa pode revelar, ou não.

Normal eu sei que eu não sou. Ou talvez eu seja para mim, já que só existe um de cada um de nós.
Disseram que as mulheres gostam de se enfeitar, e que os homens gostam disso. Observaram que a cada semana ela está com as unhas diferentes. Aah! Foi ela que disse que não tocaria violão porque as unhas estavam grandes. Eu cortaria. Eu não estou com as unhas grandes e nem diferentes a cada semana, eu não ligo para isto. Eu ligo para tocar violão.
Ainda observaram que as bolsas são legais. E mais, disseram que elas revelam a personalidade da pessoa. Pois bem, encontraram meninas felizes, loucas, e coloridas. Bem, a minha era preta. Ah, houve quem não acreditasse nessa teoria das bolsas reveladoras de personalidade. Então disse:
 __ Ah ta. Então, o que a dela diz?
E responderam: __ Que ela é séria.
Eu não sei se eu sou séria. Bem, depende do momento. Na realidade eu posso ser bem o oposto do sério. Mas a verdade verdadeira é que minha bolsa é dupla-face. Talvez eu não seja séria, e sim prática. Ou quem sabe os dois? E ainda mais um pouco, já que a outra face da bolsa é lilás estampada com flores. Talvez essa teoria das bolsas reveladoras de personalidade seja realmente um fato. Talvez eu seja exatamente como minha bolsa: você me vê séria e contida, mas na verdade dentro de mim há cor e estampa. Ou pode depender do momento: você pode me ver séria e contida ou o oposto disso, como a outra face da bolsa.
Talvez isso tudo seja uma grande baboseira. Digo isto porque a verdade mais que verdadeira é que há muito tempo que eu só uso o lado preto da bolsa a mostra. E não é porque eu esteja vivendo uma fase séria e contida, tampouco obscura, mas por preguiça mesmo.
Olha, eu não resolvi escrever pra criticar ninguém, muito menos pra me autocriticar, ou dar uma de incompreendida. Eu só achei a teoria das bolsas reveladoras de personalidade curiosa, e quis escrever sobre isso. Mas acontece é que eu acabo de constatar que eu sou uma tremenda preguiçosa. É, eu não estou com unhas diferentes a cada semana. Mas às vezes eu pinto as unhas, não é algo tão raro. O que explica eu não pintar sempre é realmente a preguiça. Aah! Talvez preguiça por achar desnecessário. E posso dizer o mesmo para a bolsa. Eu posso ser bem o oposto de preguiçosa _ é só eu querer, achar necessário. E eu também posso ser bem o contrário de desleixada, caso você tenha pensado nisto ou algo por aí.

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