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sexta-feira, 4 de março de 2011

Covarde, insano e paradoxal

Escute. É importante.
Se eu te ignoro não é porque eu sou má, ou porque realmente não me dê conta de sua presença, de sua existência. É só que eu fico sem jeito de te encarar, não vou saber o que falar, e vais me achar estranha. Eu sei, eu sei que é idiotice. Que já estou fazendo tudo ao contrário. Mas deixe-me ir aos poucos, costuma funcionar.
Não, isso não é um ensaio para o que eu vou te dizer. Ainda não percebeu que eu sou covarde? Você acha que todas essas palavras aqui seriam proferidas por mim? Para você?
Não, você também não vai ler isto. Você realmente acha que eu explicaria tudo isto para mais alguém além de mim? Não é impaciência ou egoísmo. É só que eu não acho que alguém que quase nunca falou comigo mereça explicações. Você que as buscasse por conta própria. Mas que droga! Quem você pensa que é?
Pronto. Parabéns! Conseguiu me irritar! Agora saiba que todas as vezes que eu te ignorar é porque eu não quero me irritar, é de propósito, porque eu sei, eu sei que não conseguirei suportar. Porque tem certas coisas que machucam, e aí é melhor a gente manter distância.

Maíta

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